Ouvindo o coração
de Edson Gonçalves Ferreira
para Márcio Pifano, Helina Rezende Costa, Nelson Porto, Suzana
Cordeiro Andrade Gripp, Paulo e Dadinha Hurtado
Ontem, à noite, quarta-feira, recebi alguns amigos para comer um peixe, especialmente preparado por Nelson Porto, promotor de eventos, chefe de cozinha, colunista e, em especial, meu amigo do coração. Antes de ele chegar, já tinha arrumado toda a casa.
Assim que Nelson chegou fomos para a cozinha adiantar o jantar que, depois, na hora de servir, seria terminado. Depois, temos um novo toque no visual da casa e, depois, sentamos e abrimos um vinho enquanto assistíamos ao DVD Sassaricando, deliciando-nos com as marchinhas antigas de carnaval e esperávamos os convivas.
A mesa estava preparada com um castiçal norte-americano, trazido de New York, com os pratos e talheres e as taças e vinho bem colocado num suporte maravilhoso que ganhei, há tempos, de presente. E, é claro, por toda a casa, coloquei flores e, em pontos estratégicos, os tira-gostos.
Os convidados, poucos, para que rolasse bate-papo mesmo, com olho no olho, foram chegando. Recém-chegado da Argentina, entrou o casal Dr. Paulo e Dadinha Hurtado que, finérrimo, trouxeram-me uma delicada lembrança e, como fora o aniversário dela, domingo, tratei de, no ensejo, entregar-lhe uma delicada lembrança minha. Enquanto isso, Nelson Porto, co-anfitrião, olhava tudo e, no fundo, Amália Rodrigues cantava.
Depois, enquanto bebíamos vinho, o interfone tocou e chegaram o cirurgião-plástico Márcio Pifano (que cuida do meu rostinho, porque o tempo nem sempre é mãe, não é?) acompanhada da queridíssima amiga Heliana Rezende Costa. Foi mais um momento feliz. A alegria estampada nos nossos rostos mostrava a importância do encontro. E Amália continuava a cantar...
Logo depois, a bela Dra. Suzana Cordeiro Andrade Gripp que, estava numa reunião dos Médicos da Família, chegou e, como sempre elegantérrima, também recém-chegada da Argentina, trazendo-me um "regalo". Vocês podem não acreditar, mas fico que nem criança, sem graça e feliz. Sim, feliz por saber que lembraram de mim, porque se eu pudesse viajava com todo mundo. Aliás, não vou fisicamente, mas a minh´alma voa junto.
Nesse momento, já ouvíamos, no fundo, com manda o figurino (detesto sonzão), a maravilhosa Sarah Brightman (one night in eden - live in concert). Aí, então, o papo rolou gostoso, gostoso. O prato da noite era peixe ao molho branco acompanhado de arroz com alçafrão e champignons. A receita só pode ser obtida na homepage de nelsonporto.com onde, também, vocês verão as fotos da noite em que ouvíamos o coração.
A beleza da noite não estava nos arranjos florais espalhados pela casa, nem no capricho do prato preparado pelo Nelson Porto, com uma mãozinha deste escritor, mas na alegria que vinha do fundo do coração de cada um dos presentes que, com toda a certeza do mundo, sabiam que estavam na sua casa, porque a casa do poeta é a casa onde o amor fraternal é a jóia mais rara. E, pessoalmente, agora, agradeço a Deus por ter me dado amigos generosos como os meus convidados e como todos vocês que, indiretamente, estavam presentes, porque o tempo todo pensei em vocês.
Divinópolis, 02.07.08