HÁLITO DA NOITE

Ela chega sorrateira

Traz uma suave brisa

Um frescor aconchegante

Beija-me e nem avisa.

Tenho um sobressalto

Sinto seu hálito refrescante

Mascou hortelã, posso sentir

Sua negritude é delirante.

Negra pantera

Mas ela não é fera

Seu preto que reluz

Por ela se espera.

É hora de descansar

O suor do dia derramado...

Deito-me em seus braços

E fico tão aconchegado.

Reflito sobre as ações

Praticadas durante o dia

Sinto a presença de Deus

O que me enche de alegria.

Querido poeta Fernando Alberto Couto a noite também me é muito especial.

Fátima Feitosa
Enviado por Fátima Feitosa em 28/06/2008
Código do texto: T1056204
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