TALVEZ
Talvez
O vento sopre
Demasiadamente
E esqueça a flor azul
Talvez
As tardes caminhem
Pelas névoas e tijolos
Sem que o verão
O acompanhe
Talvez
A luz do abajur
Se enrole nas teias das tarântulas
Sem que descubra o fim
Do labirinto
Talvez
O repouso da ave
Seja silencioso
E que seu ninho
Não seja revestido
De grão do trigo
Talvez
O tesouro na ilha
Se esqueça dos mares
E derrube a rajada
Do furacão
Talvez
Não achas o
Fim do meu amor
Glória
E poesia
Desde então;
Sou o infinito.
Imagem: La promerade - Renoir
Talvez
O vento sopre
Demasiadamente
E esqueça a flor azul
Talvez
As tardes caminhem
Pelas névoas e tijolos
Sem que o verão
O acompanhe
Talvez
A luz do abajur
Se enrole nas teias das tarântulas
Sem que descubra o fim
Do labirinto
Talvez
O repouso da ave
Seja silencioso
E que seu ninho
Não seja revestido
De grão do trigo
Talvez
O tesouro na ilha
Se esqueça dos mares
E derrube a rajada
Do furacão
Talvez
Não achas o
Fim do meu amor
Glória
E poesia
Desde então;
Sou o infinito.
Imagem: La promerade - Renoir