AO DIA INTERNACIONAL


Delineia-se um vulto.
-Será mulher? pergunto.
-Não. São-lhe curtos os cabelos,
calças cobrem seus joelhos,
veste uma roupa larga.
-Homem, por certo, não.
Veja as delicacdas mãos,
doce pele aveludada.
-Quem, então?
-Intranqüila criatrua,
nega a sua identidade.
Chegará onde é preciso,
basta corrigir os rumos,
expressar seu coração.
Mulher (nova mulher),
ser humano não tem sexo.
-Quem vem lá?