AS MULHERES DA MINHA VIDA
Dedicada às mulheres da minha vida
neste Dia Internacional da Mulher.
As mulheres da minha vida não são muitas
(e isso não quer dizer que sejam poucas).
São as que passaram ou estão no caminho;
com quem caminho junto, as esperanças.
As mulheres da minha vida cabem num poema.
Só não cabem o seu amor desmedido
e o perfume delicioso de alfazema
que exala de suas presenças marcantes.
A primeira mulher da minha vida
foi minha mãe Judith: não tem rival.
Minha mãe foi uma santa nesta lida
nunca existiu nem existirá outra igual.
Depois vieram as minhas irmãs:
Júlia, Jerusa, Jemima e Júnia Cláudia.
Aí conheci a inesquecível Jovelina:
a solteirona que se recusava envelhecer...
De um salto entraram no meu circuito
vovó Rute e a marca da sua docilidade.
De papai, vovó Júlia, só em pensamento
não a conheci, nunca a vi, na realidade.
Uma ausente-presença bem marcante
foi a da vovó Nicota, forte avó de mãe.
As falas sobre ela e a sua fé robusta
foram sempre uma nota dominante.
As tias abundaram em meu celeiro:
Ana, Marta, Eulina, Rutinha, Miriam, Lúcia.
A vida era um frescor de novidades
quando as primas invadiam a nossa casa.
Falo agora das queridas professoras,
pobres heroínas de um país injusto.
Merian, Maria do Carmo e a Geni:
não poderia deixar de citá-las aqui
Muitas mulheres de Deus me inspiraram
e deixaram marcas em minha vida.
Até que encontrei uma mulher especial:
Katinha, a minha esposa querida.
Dela vieram Noemi, minha bela filha
e as incríveis noras Ariane e Marília.
E como nenhum homem é uma ilha,
estou rodeado de lirismo em família.
Omitirei o citar nomes, sem esquecer,
àquelas que são amigas desde sempre.
Ou colegas de trabalho em meu viver
que sempre terei em minha mente.
Com estas mulheres aqui citadas
ergo um preito de eterna gratidão.
É minha homenagem neste dia
às mulheres desse Brasilzão.
[Nova Friburgo, 08 de março de 2025 (7:45)].