Carne e aval
E que o aval da carne
nunca me desarme.
Posto que também sou alma,
que se mantém calma,
sem fazer alarde.
E que a libação
receba - de mim - portentoso não,
sem que o negar me sufoque
- embora eu saiba que o toque
é o esplendor da ação.
Que a brincadeira ilusória,
efêmera em sua trajetória,
seja d’outros, não minha.
Não faço do picadeiro a rinha
que finda em bebedeira inglória.