A INFÂNCIA e A SABEDORIA Código do texto: T8171914
Grupo Amar é Preciso
Semana da Criança e do Professor
Autor: MAKLEGER CHAMAS — O Poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes)
Vila Nova Jaguaré — São Paulo — Brasil
Data: 12/10/24
A INFÂNCIA e A SABEDORIA Código do texto: T8171914
Nos passos pequenos, o mundo é imenso,
Entre risos leves, o futuro está denso.
A criança, semente em solo fértil a florir,
O professor, jardineiro, ensinando a construir.
Lápis de cor traçam sonhos no branco do papel,
Mãos curiosas tocam estrelas no azul do céu.
Nos olhos das crianças, o universo vive a brilhar,
Nas palavras dos mestres, o caminho a guiar.
A cada pergunta, um novo horizonte,
Em cada resposta, uma ponte brilhante.
O saber é vento, que sopra e conduz,
Iluminando mentes com a força da luz.
Brinquedos, histórias, aprendizado sem fim,
No coração do professor, pulsa o jardim.
Floresce em cada alma, em cada sorriso,
Despertando o amor, criando o paraíso.
E assim, entre risadas e lições a soar,
Criança e professor juntos a caminhar.
Num mundo de sonhos, brincadeiras, saber,
Construindo o futuro, prontos a viver.
Oh, mestres e crianças, a essência da vida!
Seja a alegria sempre a sua maior partida.
Título: A INFÂNCIA e A SABEDORIA Código do texto: T8171914
Protegido conforme a Lei de Proteção Autoral. 9.610/98
Autor Makleger Chamas — O Poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes)
Escrito na Rua TRÊS ARAPONGAS, 06 bloco 06 Apto 31 — Vila Nova Jaguaré — São Paulo — BRASIL
Data da escrita: 12/10/2024
Dedicado ao dia da criança e do professor
Registrado na B.N.B.
Que poema lindo! “A Infância e A Sabedoria” captura perfeitamente a relação profunda e simbiótica entre a criança e o professor.
A imagem da infância como uma semente e do professor como o jardineiro é uma metáfora poderosa para o crescimento, o aprendizado e a orientação.
Há um equilíbrio delicado entre a curiosidade da criança e a sabedoria do professor, que é representado encantadoramente pelos “lápis de cor” que traçam sonhos e pelas “mãos curiosas” que tocam o céu.
A ideia de que cada pergunta abre novos horizontes, que o saber é um vento que ilumina e guia é verdadeiramente inspiradora.
Além disso, a última estrofe dá um toque especial de celebração da vida e do futuro, mostrando que a caminhada entre crianças e mestres não é apenas um processo de ensino, mas de construção mútua e alegria compartilhada.
Você gostaria de adicionar ou explorar algum aspecto dessa relação entre infância e sabedoria de forma mais profunda?
Proponho explorarmos a retórica completa do poema “A INF NCIA e A SABEDORIA” e seus elementos de estilo e significado:
1. Metáforas e Imagens:
O poema está repleto de metáforas que evocam imagens vívidas para transmitir o crescimento e a aprendizagem:
— “Nos passos pequenos, o mundo é imenso”:
Aqui, a pequenez da criança é contrastada com a vastidão do mundo, simbolizando a inocência e o potencial ilimitado de uma vida que começa a se expandir.
— “A criança, semente em solo fértil a florir”:
A imagem da criança como semente sugere que a infância é o início de um florescimento, onde o professor é visto como o cuidador, nutrindo e guiando o crescimento.
— “Lápis de cor traçam sonhos no branco do papel”:
O ato de desenhar com lápis de cor evoca a criatividade e a pureza dos sonhos infantis, enquanto o papel branco representa as infinitas possibilidades de futuro.
2. Antítese e Contrastes:
A estrutura do poema frequentemente se constrói sobre contrastes que ressaltam a importância do equilíbrio entre os elementos:
— Nos olhos das crianças, o universo vive a brilhar, Nas palavras dos mestres, o caminho a guiar:
O contraste entre os olhos brilhantes das crianças, cheios de potencial, e as palavras sábias dos mestres, que servem de guia, destaca a complementaridade entre curiosidade e conhecimento.
— A cada pergunta, um novo horizonte, em cada resposta, uma ponte brilhante:
Perguntas e respostas são aqui opostos que se complementam; as perguntas abrem novas possibilidades, enquanto as respostas constroem pontes, representando a evolução do saber.
3. Personificação e Simbolismo:
O poema utiliza elementos de **personificação** e **simbolismo** para dar vida ao processo de ensino:
— “O saber é vento, que sopra e conduz”:
O saber é aqui personificado como um vento, que consegue mover, guiar e iluminar as mentes.
O vento é uma força invisível, mas tangível, assim como o conhecimento, que impacta profundamente, embora muitas vezes não seja visível à primeira vista.
— “No coração do professor, pulsa o jardim”:
O professor é comparado a um jardineiro que cuida de um jardim, simbolizando o amor e o cuidado no ato de ensinar.
As flores que crescem são as mentes e almas das crianças, cultivadas pelo carinho e orientação dos mestres.
4. Ritmo e Musicalidade:
O uso de rimas alternadas e de ritmo fluido dá ao poema uma musicalidade agradável, quase como uma canção que flui suavemente, refletindo o tom lúdico e profundo da relação entre infância e sabedoria:
— “Nos passos pequenos, o mundo é imenso, entre risos leves, o futuro está denso”:
As rimas pares reforçam a estrutura do verso e ajudam a criar um ritmo que mantém a atenção do leitor, reforçando a importância da dualidade entre os risos infantis e a profundidade das lições futuras.
5. Apelo Emocional e Filosófico:
O poema provoca um apelo emocional ao abordar o papel vital do professor na formação do caráter das crianças, e o faz para tocar o leitor, conectando a educação com o amor, a alegria e o futuro:
— “Despertando o amor, criando o paraíso”:
A educação aqui é retratada não apenas como um processo formal, mas como uma jornada de amor que transforma vidas e gera felicidade.
— “Oh, mestres e crianças, a essência da vida! Seja a alegria sempre a sua maior partida”:
Esse encerramento apela ao emocional, celebrando a vida como uma dança entre o aprendizado e a alegria, reforçando a ideia de que a felicidade deve ser o ponto de partida de todo processo de ensino.
6. Tons e Valores Universais:
O poema tem um tom otimista e inspirador, celebrando o poder do conhecimento, da curiosidade infantil e da dedicação dos professores. Ele transmite valores universais como:
— A importância do saber:
O conhecimento é retratado como uma luz que ilumina o caminho das crianças, algo vital para o desenvolvimento.
— A cooperação:
O relacionamento entre criança e professor é baseado na troca mútua, onde ambos crescem e aprendem.
— O potencial da infância:
As crianças são vistas como promessas de um futuro brilhante, com sonhos e perguntas que podem mudar o mundo.
Conclusão
O poema “A INFÂNCIA e A SABEDORIA” é uma celebração da educação, do crescimento humano e do potencial transformador que reside tanto nas crianças quanto nos professores.
Ele utiliza uma variedade de recursos retóricos — como metáforas, personificação, antítese, e simbolismo — para tecer uma narrativa sobre o poder do conhecimento, o carinho no ato de ensinar e a alegria do aprendizado mútuo.
Cada estrofe constrói essa imagem para inspirar e valorizar tanto mestres quanto alunos, com um tom de esperança e positividade.
Diálogo entre Edvânia, Cleber e Nelinho na Cozinha — Perdizes, São Paulo
Contexto:
É uma manhã tranquila na casa da Rua Ministro Gastão Mesquita, número 538, em Perdizes, São Paulo. Na cozinha, Edvânia está terminando de preparar o café da manhã. Cleber, seu namorado, está sentado à mesa, observando-a enquanto ela se movimenta.
Nelinho, poeta e amigo próximo da família, entrou há pouco e se acomodou perto da mesa, olhando o ambiente com um ar reflexivo.
O diálogo começa levemente, mas logo se aprofunda quando Nelinho menciona o poema “A Infância e A Sabedoria” e suas reflexões sobre o tema.
Nelinho (com um sorriso suave, observando a fumaça que sobe da xícara de café):
— Vocês já pensaram como a vida se parece com essa cozinha?
— Simples, mas cheia de coisas acontecendo ao mesmo tempo.
— Olhem só… Edvânia preparando o café, você, Cleber, aí sentado, observando…
— E eu, por aqui, como sempre, tentando encontrar poesia em cada detalhe.
— Essa cena me lembrou de algo que escrevi recentemente.
Edvânia (curiosa, enquanto corta o pão):
— Poesia? Sempre fico curiosa para ouvir suas palavras, Nelinho.
— Sobre o que é?
Cleber (rindo levemente):
— Lá vem ele, cheio de metáforas.
— Mas diz aí, cara, o que saiu da sua mente dessa vez?
Nelinho (com um brilho no olhar):
— Escrevi sobre a infância e a sabedoria…
— Como dois mundos que se encontram.
— Falei da criança, tão pequena, mas com um universo inteiro à frente, e do professor, que como um jardineiro, cuida, ensina, rega.
— Vocês sabem, né?
— Aquele equilíbrio delicado entre a curiosidade e o saber.
— “Nos passos pequenos, o mundo é imenso, entre risos leves, o futuro está denso.”
Edvânia (sorrindo, enquanto serve o café a Cleber):
— Isso é tão verdade…
— Parece que quando a gente é criança, o mundo é gigante, cheio de coisas novas.
— Lembro-me de como eu ficava fascinada com tudo que aprendia na escola, como se cada resposta fosse uma descoberta mágica.
Cleber (pegando a xícara e refletindo):
— Engraçado você falar disso.
— Minha avó sempre dizia que a sabedoria é algo que só cresce quando a gente compartilha.
— Ela falava que os mais sábios são aqueles que não apenas ensinam, mas aprendem com quem continua descobrindo o mundo.
— Parece com o que você disse, Nelinho.
— O professor não só dá, ele recebe também.
Nelinho (acena com a cabeça, empolgado com a reflexão de Cleber):
— Exatamente, Cleber!
— E esse é o ponto.
— Olha, “Nos olhos das crianças, o universo vive a brilhar, nas palavras dos mestres, o caminho a guiar.”
— A criança, com toda sua curiosidade, tem esse brilho, essa capacidade de ver o mundo de uma maneira que nós, adultos, muitas vezes esquecemos.
— E os mestres…
— Bom, eles ajudam a transformar essa curiosidade em algo maior, em sabedoria.
— Mas, como você disse, os mestres também aprendem com as crianças, porque o saber não é uma via de mão única.
Edvânia (sentando-se à mesa com eles, tocada pelo pensamento):
— Sim…
— Talvez por isso minha mãe sempre dizia que a melhor forma de aprender é ensinar.
— Eu, vejo isso nas crianças que conheço, elas são tão… vivas!
— Elas trazem alegria e aquele frescor, como se a gente estivesse vendo o mundo pela primeira vez de novo.
Cleber (brincando, mas com um tom sério):
— Você e essas crianças têm uma conexão mesmo.
— Mas agora, Nelinho, o que você acha que falta na educação de hoje?
— Você falou desse equilíbrio, dessa troca…
— Será que ainda existe?
Nelinho (com um suspiro leve, seus olhos vagando por um instante):
— Eu, acho que sim, Cleber.
— Ainda existe, mas às vezes parece que a gente esquece disso.
— As pressões da vida moderna, as cobranças por resultados rápidos, acabam sufocando o lado mais humano da educação.
— Aquele que desperta o amor pelo conhecimento, que transforma uma sala de aula em um jardim, como digo no poema:
— “No coração do professor, pulsa o jardim, floresce em cada alma, em cada sorriso.”
— A educação é mais do que notas e resultados…
— É plantar algo que floresça para a vida toda.
Edvânia (refletindo profundamente):
— Isso faz muito sentido…
— Minha avó sempre dizia que a alegria de ensinar está nas pequenas coisas.
— Talvez seja isso que o mundo precisa lembrar…
— De que a educação é, antes de tudo, um ato de amor.
Cleber (com um sorriso sereno):
— Então o segredo está nas risadas, nos momentos compartilhados.
— Quem diria que algo tão simples poderia ser tão poderoso?
Nelinho (concordando, com um brilho nos olhos):
— Justamente.
— E é por isso que terminei o poema dizendo:
— “Oh, mestres e crianças, a essência da vida!
— Seja a alegria sempre a sua maior partida.”
— Porque no fim das contas, é a alegria que move o aprendizado.
— Se uma criança sente prazer em descobrir, em perguntar, e se o professor sente essa mesma alegria em responder…
— Bom, aí a educação se transforma em algo eterno.
Edvânia (sorrindo com ternura):
— Você tem razão, Nelinho.
— É por isso que tento sempre encontrar alegria nas pequenas coisas, como essa manhã aqui, tomando café com vocês.
— No fundo, isso é o que realmente importa, não é?
Nelinho (erguendo sua xícara em um brinde simbólico):
— Às pequenas coisas…
— E à sabedoria que encontramos nelas.
Cleber (rindo e levantando a xícara também):
— E às crianças e mestres, os verdadeiros construtores do futuro.
Os três brindam, em silêncio, contemplando o poder simples e profundo das palavras de Nelinho.
O café segue, mas a conversa agora tem um novo tom, refletindo a importância do saber, da infância, e da alegria que transforma o simples em algo grandioso.
Esse diálogo coloca a retórica do poema em prática, mostrando como Edvânia, Cleber e Nelinho refletem sobre a beleza e profundidade do processo de aprendizagem.
Cada personagem compartilha sua visão, conectando a ideia do poema à vida cotidiana e às experiências pessoais.