A LEITURA É SEM CENSURA
AVIL — ACADEMIA VIRTUAL INTERNACIONAL DE LITERATURA
ACADÊMICO IMORTAL: MAKLEGER CHAMAS — O POETA (MANOEL B. GOMES)
CADEIRA: 51
PATRONO: FERREIRA GULLAR
POSTAGEM: LIVRE
DATA DA POSTAGEM:09/04/2024
TÍTULO: A LEITURA É SEM CENSURA
Na penumbra da noite,
Eu me entrego ao verso,
Como quem se despede,
Sem medo ou remorso.
Cada estrofe é um suspiro,
Um meu último suspiro,
Onde faço versos como quem morre,
Sem nunca me desistir.
Pois a poesia é minha vida, meu refúgio,
O meu derivado abrigo,
Pois nas palavras, eu encontro a paz,
Mesmo, que haja perigo.
Pois, meus versos são a minha alma,
A minha eterna canção,
Porque faço versos como quem morre,
Pois o faço com o coração.
Pois, cada estrofe é um adeus,
Um estimulado eterno adeus,
Porque à vida que se esvai,
Como aos tantos sonhos que se perdem.
Mas na morte dos meus versos,
Faz o renascer da esperança,
Pois, faço versos como quem morre,
Com a certeza de que a arte
Dentro da minha escrita alcança.
Assim sigo meu caminho,
Entre rimas, amor, ódio, política e dor,
Porque faço versos como quem morre,
Mas vivo no extremo do amor.
Pois no eterno das palavras,
Os versos encontram a imortalidade,
Pois é, a partir, da escrita dos versos
Que a poesia continua a ecoar,
Dentro dessa invisível eternidade,
Pois os versos, sempre terão vida
Dentro daquela sensível ternura da leitura,
Pois a escrita, se faz viva,
Quando a leitura é sem censura.