ENTRE A CHEGADA E A PARTIDA
Há exatos onze anos,
Chegamos ao Paraíso.
Ali nós realizamos
Tudo o que foi preciso
Pra levar o Evangelho
Da criança ao mais velho,
Pra tornar o pranto em riso.
Mas também fazem dez anos
Que partiu Maria Nogueira.
Seus trejeitos lusitanos,
Sua vida hospitaleira,
Seus repentes engraçados...
Haverão de ser lembrados
Por nós pela vida inteira.
Esta era dizimista
Pra que aquela progredisse.
Era a primeira da lista,
Não tinha quem lhe impedisse.
E com muita alegria,
Uma a outra acolhia
Sem que nada se exigisse.
Um ano depois da chegada,
Houve a triste partida.
E a Congregação amada
Fez da festa a despedida
Da sua membra fiel
Que foi embora pro céu,
Festejar na outra Vida!