O que aprendi em um ano
Quando te vejo lembro-me dos tempos em que considera irmão,
Na alegria e o sofrimento passei pelas correntes do perdão,
Sofri, perseguido e em meu distinto calabouço,
A morte é o som que mais repito ou mesmo ouço.
Estou num mês atribulado passando dificuldades,
O mundo ignorante como é rato correndo atrás do queijo,
Rodeado de serpentes que me cobiçam entre variedades,
Perto de um rio famoso, o tão dito Tejo.
A aliança que fiz entre eu e o cara lá do céu o seguinte:
Deixe-me viver e me leve na hora que conveniente,
Pois um lado meu é sofrimento e até o outro descaramento,
O que não quero mais seria suportar desmatamento.
Foi alvo de culpas e de injúrias o tempo inteiro,
O que passava pela minha mente era o conto do carneiro,
Por mais triste que aparentasse estar, fiquei desta vez renovado,
Um reinício teria como objetivo a ser idealizado.
Tudo o que se vê são expectativas ansiosas do ego caráter,
Prezava mais ter ao meu lado a que se alimentar,
Nutrir a alma de forma de forma enganosa sem o mínimo a ter,
Pagar o preço de quem nada quer dizer apenas falar.
Vou seguir o caminho do Senhor em cada meu cantar,
E me reencontrei com a minha vida luz sem mais vacilar,
Vou te amar até o fim do meu ser aparentado nascer,
Um dia presentear será o mesmo que lhe temer.