INVERNO
O inverno são versos, que a natureza declama, após o outono.
O livro de ponto, dessa estação do ano tem suas peculiaridades,
O Sol bate seu ponto bem mais cedo, e, a Lua, faz horas extras!
Hexágono do inverno cenário pássaros driblam as adversidades.
E tudo isso, são características, e fascínios, são cartões postais,
A árvore fica nua galhos abraça-se, se amparam, e se agasalha.
Os processos fotossintéticos se inibem, e a clorofila se ressente.
E as folhas, também, como no outono deambulam, e, vagueiam...
Balouça sob batuta do vento esse rico balé vistoso da natureza!
O vento sopra a plenos pulmões, a temperatura veste agasalho!
Não é metáfora, a natureza veste trajes, de gala, em tons cinza,
Além disso, são noites transparentes, e o céu borda as estrelas.
O vento assobia, faz seus galanteios a chuva faz o contraponto.
Melodias que ouvimos são vozes do inverno, sua onomatopéia!
O solstício celebra o verão, o inverno, e faz os seus banquetes!
No que tange o inverno a sua singularidade tem lá seu charme!
A consciência é feita de contrastes, se não fosse, essa estação,
Não valorizaríamos a ,primavera, a, colher das flores, o sorriso!
Albérico Silva