AMOR
I
Feliz daquele, que, o amor toca na pele.
Incendeia a alma, e, o coração faz galanteios.
O amor veste-se de esperanças, e é paciente.
E, tem horas, que, revive a, Romeu e, Julieta!
Contudo, as nossas vivências, são exemplos,
São propósitos, e, nossos próprios, encantos!
Pois, o amar sublima-se, no amor, que temos,
São reflexos no amor que doamos satisfação ..
O amor enfeita a, vida, de primavera e, zelos.
Quem ama nutre sonhos a alma de fantasias...
Sabe lidar, com, os vulcões, e com calmarias...
Felicidade é meta e emerge desses oceanos,
Aonde o amor vai colhendo suas impressões.
II
O amor faz as apologias às virtudes e à vida.
São reflexos, cada instante, a ser eternidade!
Esse apelo, que horas distorce as realidades.
Os olhos, de quem ama são as constelações...
Os lábios cantos cujo encanto recita as odes!
Cada beijo, plenitudes, e, condescendências...
Cada abraço acolhidas roteiros de felicidade.
O amor, por si só, autodefine-se exemplifica!
O Amor, de quem ama na alma são janeiros!
E, não, há distâncias, que, esfrie, esse, fogo,
Chama que, queima no peito, fogo que arde!
Vórtices que nunca se acalmam, conflagram,
Cada vez mais incendeia esse fogo sagrado.
III
Incita queima a mão de quem a põe no fogo.
A ,creditar, que não existem almas gêmeas,
Talvez, não como princípio, mas, realidades...
Reflexos pelas afinidades pela cumplicidade.
Vida de quem ama palmilha mesma pegada...
E, o silêncio são vozes, retribuídas no olhar!
Mãos ditam diálogo o tempo compõe versos,
Todas as estrofes narrativas dessa amizade.
Evidência, que o coração é a sede e a sede.
Nossos lábios têm feito instantes absolutos!
E na alcova a temporalidade, desses afetos,
Cada ato orvalhos, essa atmosfera, realejos.
A nossa ambição, essa inclinação sem freio.
Albérico Silva