ESCREVER OU NÃO ESCREVER UM POEMA DE NATAL
Que se poderá escrever num poema de Natal
Que outros poetas já não tenham escrito?
São sempre as mesmas palavras
Que jorram no mesmo caudal,
Papel brilhante, laços coloridos,
Ruas enfeitadas, luzes multicores que piscam,
Músicas de grandes compositores
Que aos meus ouvidos soam como um grito…
Mas afinal que se poderá escrever num poema de Natal
Que outros poetas já não tenham escrito?
Os ricos têm mesa farta, nada lá falta
Os pobres têm o que podem
E outros nem têm um abrigo.
Também existem os que estão doentes
Lembrando Natais de tempos idos.
Mas afinal que se poderá escrever de novo
Num poema de Natal?
Vamos então celebrar a data de nascimento
Deste Menino que afinal só queria ensinar-nos
O verbo Amar em todos os seus tempos
E não só agora neste dia mas em todos os dias
Por isso vos proponho que na mesa
Onde todos nos reunimos
Comemos, bebemos e rimos
Nos lembremos d ’Ele
Que esta festa é em sua memória
Para isso vos convido a colocarmos
Nessa mesa uma cadeira vazia
E se alguém nessa noite tocar na nossa porta
A convidemos a entrar e à mesa se sentar
Nunca saberemos se por acaso
Jesus nos virá visitar
E connosco quererá o seu aniversário celebrar
Sintra, 12 de Dezembro de 2007
Que se poderá escrever num poema de Natal
Que outros poetas já não tenham escrito?
São sempre as mesmas palavras
Que jorram no mesmo caudal,
Papel brilhante, laços coloridos,
Ruas enfeitadas, luzes multicores que piscam,
Músicas de grandes compositores
Que aos meus ouvidos soam como um grito…
Mas afinal que se poderá escrever num poema de Natal
Que outros poetas já não tenham escrito?
Os ricos têm mesa farta, nada lá falta
Os pobres têm o que podem
E outros nem têm um abrigo.
Também existem os que estão doentes
Lembrando Natais de tempos idos.
Mas afinal que se poderá escrever de novo
Num poema de Natal?
Vamos então celebrar a data de nascimento
Deste Menino que afinal só queria ensinar-nos
O verbo Amar em todos os seus tempos
E não só agora neste dia mas em todos os dias
Por isso vos proponho que na mesa
Onde todos nos reunimos
Comemos, bebemos e rimos
Nos lembremos d ’Ele
Que esta festa é em sua memória
Para isso vos convido a colocarmos
Nessa mesa uma cadeira vazia
E se alguém nessa noite tocar na nossa porta
A convidemos a entrar e à mesa se sentar
Nunca saberemos se por acaso
Jesus nos virá visitar
E connosco quererá o seu aniversário celebrar
Sintra, 12 de Dezembro de 2007