OUTONO
No outono, as árvores, tiram a roupa e despi seus galhos.
Sem nenhum pudor e as temperaturas vestem agasalhos...
Chuvas, fazem apoteose, e, homenageiam, essa estação,
E..., o som, da sua voz, é música, ecos, em nossas vidas.
As folhas secas, deitam-se..., e, formam belas alfombras,
E..., cobrem, a terra, com esses, cobertores da natureza!
Imitam som do fogo quando, nela pisamos, esses refrões...
Os galhos despidos, mas, parecem, braços, que acenam,
Voltados, para os céus, a estarem todos eles, em preces,
Intercedendo, junto à mãe natureza, por cada um de nós.
E nesse período das transições entre, o verão, e inverno,
O outono, faz os seus galanteios, esbanja seus charmes...
Fantasiam o céu, e, veste-o, com os seus, trajes de gala.
Os, equinócios, definem..., as, mudanças, nas estações...
Essa beleza é festejo e o outono, airosamente agradece,
E, folhas secas, sobre o solo, parecem ouro da natureza.
Albérico Silva