Salve à Língua portuguesa, a Musa dos Poetas!
Salve!Ó matriarca da palavra mais romântica
Originária de além-mar doce e poética
Aqui aportastes após viagem transatlântica
Azafamando-se tão histórica e eclética.
Quando nascestes na realeza de Galiza
Ali sagrou-se língua-mãe dos portugueses
Vós que nos lábios dos Poetas suaviza
Dores em versos e repete-os tantas vezes
Quis nosso Deus que, sob os seus desígnios
E sob o mastro das bandeiras hasteadas,
Viesse difundir-se nas terras conquistadas
Unindo povos e nações sob os teus signos.
Desbravadora da Era dos descobrimentos
Dos navegantes lusitanos um dos recursos
Que favoreceu aos destemidos negociadores
Os contatos e contratos em seus incursos.
Ao chegar ao “Novo Mundo”, em Pindorama
Aqui trouxestes, ó língua-mãe em plenitude,
O arcabouço literário português que derrama
Antigos bardos que a engrandece por virtude.
Fostes a musa mais venerada de Camões
Também Du Bocage a adorou em demasia
Por Gil Vicente deu vida e asas à fantasia
Por Dom Manuel teceu preces e canções
No Brasil, é a língua materna mais sonora
Tornou-se fonte de grandiosas comunicações
Oficialmente é clara, firme e poderosa.
Entre o povo expressa a voz dos corações.
Terna, expressiva, diversificada e flexível
Ferramenta de trabalho para além do escritor
Quem a domina conhece o poder indescritível
De empregá-la em seus ofícios com amor.
Adriribeiro/@adri.poesias.
Poema em homenagem ao Dia Nacional da Língua Portuguesa que foi instituído no Brasil a partir do decreto de lei nº 11.310, de 12 de junho de 2006, estipulando a celebração para o dia 5 de novembro. A data escolhida é uma homenagem ao escritor e político brasileiro Ruy Barbosa, que nasceu em 5 de novembro de 1849, considerado um grande estudioso da língua portuguesa.
O referido texto será exposto no Evento Expo-Placas em comemoração ao Centenário da Semana de Arte Moderna organizado pela Editora Baronesa.