ECONOMIA DOMÉSTICA: recurso, e não desperdício. Alusão ao Dia do Economista Doméstico, 21 de Outubro

Textos republicados: 37 versos.

ECONOMIA DOMÉSTICA:

recurso, e não desperdício

1°- RECURSO A GUARDAR

2°- SER CONTRA DESPERDÍCIO

3°- EVITAR DESPERDÍCIO

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1°- RECURSO A GUARDAR

Não desperdiço recurso,

matéria nem alimento.

Guardo a sobra do sustento

para outro dia ou percurso;

a validade em decurso

diz o quanto é duradoura.

Também não sou quem estoura

dinheiro e louça guardada,

que eu já vi gente “estourada”

perder riqueza e mobília.

Por isso, faço vigília

em todo ralo de gasto

para ter um campo vasto

de casa, enfeite e família.

Valdir Loureiro

2°- SER CONTRA DESPERDÍCIO

Vejo perder-se o que era

para trazer ou juntar

e, em caixa ou cofre, guardar —

do verão à primavera.

Mas meu pai já me dissera:

“Filho, siga esta baliza:

‘guarde o [de] que não precisa

para quando precisar’”.

Estendo ao campo e ao lar

essa máxima decorada,

a fim de não ficar nada

perdido e que se aproveita:

“recolhe o resto... e confeita

o recurso natural

e um produto artificial —,

sobras de compra ou colheita”.

Valdir Loureiro

Poema acima com 4 quartetos de versos em redondilhas maiores (7 sílabas métricas) e rimas intercaladas (abba accd deef fggf).

3°- EVITAR DESPERDÍCIO

Evitai o desperdício

de água e luz na vossa casa,

exigindo sacrifício

no gasto que vos arrasa —

porque, depois desse estrago,

só em sonho, tereis pago

a conta que o mesmo atrasa.

Valdir Loureiro

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Para ver a data aludida, clicar abaixo:

http://gshow.globo.com/Bastidores/noticia/2015/10/no-dia-do-economista-domestico-confira-10-dicas-mais-valiosas-de-fly-e-mara-luquet.html.