Soneto da Juventude
18 anos
Queria ter menos sapatos e mais chão para pisar
Queria ter menos metas e mais sonhos para sonhar
Queria ter mais tardes, para o pôr do sol apreciar
Queria ter mais tempo, só para ver o tempo passar
Usar os sentidos, já combalidos, para os pássaros admirar
Ouvir uma concha, para histórias do mar me contar
Não ter juízo para rir de tudo o que se passar
Não estar certa em saber que esse tempo não vai voltar
No caminho não perco a fé, nem a altivez
Aceito o sim e o não, mas confesso, me perturba o talvez
Me equilibro sobre rimas e versos, mantendo a fluidez
Quanto mais o tempo passa, me preocupa a rapidez
Então digo que esses versos não são pra mim, são pra vocês,
Para dizer que 18 anos, só se vive uma vez.
18 anos
Queria ter menos sapatos e mais chão para pisar
Queria ter menos metas e mais sonhos para sonhar
Queria ter mais tardes, para o pôr do sol apreciar
Queria ter mais tempo, só para ver o tempo passar
Usar os sentidos, já combalidos, para os pássaros admirar
Ouvir uma concha, para histórias do mar me contar
Não ter juízo para rir de tudo o que se passar
Não estar certa em saber que esse tempo não vai voltar
No caminho não perco a fé, nem a altivez
Aceito o sim e o não, mas confesso, me perturba o talvez
Me equilibro sobre rimas e versos, mantendo a fluidez
Quanto mais o tempo passa, me preocupa a rapidez
Então digo que esses versos não são pra mim, são pra vocês,
Para dizer que 18 anos, só se vive uma vez.