Para o meu Porto
Enquanto se faz maio
Num dia pintado de flor
No muro deixo gravada
Poesia de vento lavrada
Que diz do meu amor
Porto Alegre açoriana
249 anos Porto que queremos alegre
Nas ruas verdes que já andei
Caio, Lia, Iberê, Quintana
Das artes
– Sagradas e profanas –
São partes da nossa história
De luz, caravana
Chuva morna de mansinho
Rio que agora é lago
Porto Alegre meu carinho
Metrópole do meu pago
Tão província tão matrona
Cidade querendona
“Meu canto no mundo”
Meu lugar, meu afago
Cidade do meu bem querer