Soberana
Mãe é máquina incansável de fôlego invejável
Quando deixa de ser filha vira mulher-maravilha
É guarda-chuva no momento mais improvável
Pode ser pequena, mas que dínamo, que pilha!
E ela brilha cintilando no mar de amor e ternura
Ninguém toca num fio de cabelo de seu rebento
Ela é guerreira com direito à espada e armadura
No momento em a cria chega tudo é contentamento
Prepara-lhe alimento, atende-lhe todos os pleitos
Mas também traça limites quando se faz necessário
E se ele perder o siso, ela vai encontrar um jeito
A mãe fabrica magia, não há quem diga o contrário.
Rapaz, se ela fabrica outra pessoa quem duvidará do que mais será capaz?