Em 1914,
sob a mata do Colégio
e o clarão da Lua,
ergueu-se o majestoso
 São Manoel...
o berço da cultura
e da religiosidade.

Para Lavrinhas...
vida fecunda e bela.
O Colégio representou o
porto seguro da criançada.
Espaço para o encanto
e o encontro com
os esportes, 
as artes, a poesia, 
as peças teatrais,
o canto gregoriano, 
a música clássica,
textos em latim,
italiano,
linguagem culta,
educação religiosa.
Compromisso dos salesianos
com as pessoas do lugar.

Nesse cenário...
as crianças se embriagavam 
com o borbulhar das águas da Betânia,
do Lago, da Gruta,
com o  belo colorido dos jardins,
misturados ao cantarolar
dos passarinhos.

No desenho ambiental...
sombras das mangueiras 
carregadas de frutos, flores,
sorriam para a espitualidade
reinante.
Era o despertar da esperança
para um mundo novo,
cheio de conhecimentos 
e envolvimentos
com as raízes 
de um mundo místico...
leve e inspirador.
No silêncio da Casa
estava retratada 
a beleza da Face de Deus.

Célere é o tempo
entre o cinquentenário
e os cem anos.
Longe do imaginário
da nossa infância
constrúida junto ao campanário
dos Salesianos ,
na cidade escolhida por Dom Bosco 
para Sede da sua Missão Educacional,
está construída a memória
da generosidade 
da educação compartilhada.

Com a partida do Seminário,
segue nova história no prédio
do antigo Colégio São Manoel.

Paira sobre Lavrinhas
um ar triste,
um ar alegre,
nostalgia...
profunda gratidão.
Sentimentos indefinidos!


foto by Zaciss
zaciss
Enviado por zaciss em 15/04/2021
Código do texto: T7232927
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