Vaqueiro
Vaqueiro (José Carlos de Bom Sucesso – Academia Lavrense de Letras)
É madrugada,
Na noite calada,
Montado no cavalo baio,
Com o milho no balaio.
Vaqueiro corta a serra,
Prestando muita atenção na terra.
Olha ao longe e vê o gado,
Se não o vê, fica abalado.
Calçado de bota e espora,
Anda rápido, sem demora.
Água, café e broa no bornal,
Para não passar o dia mal.
No fim do dia, já cansado,
De curar e tocar tanto gado,
Volta para casa e fica feliz,
Vê a amada, uma verdadeira atriz.