Um brilho rarefeito
O Natal diluiu-se numa simples taça,
Onde todos os vestígios encontraram vida,
Decantada por um fogo de imagens raras.
As velas derreteram e mostraram as cores;
Formas sugeridas pelo encanto e apreensão.
Todos flutuámos naquele mar doce de vidro,
Claro e transparente, como estátuas reféns
Num acender e apagar sem sentido...
Como se estivéssemos dependentes
De um breve desfecho, arbitrário, surreal e imperfeito.
As flores teimaram em não desaparecer,
Enquanto os reflexos das esferas do Natal
Imanavam um brilho estelar, fugaz e rarefeito...