Erigindo
Imaginas contra o vento
Erigido o edifício
A sombra à caminhar no tempo
Pessoas à tirar-lhe profício
Formas retas ou curvas
Talvez poucos andares;
Ou talvez ganhes às alturas
Será como imaginares
Mas para sair do imaginário
E tornar-se verdadeiro
Não basta apenas um visionário
Nem tampouco dinheiro
É necessário muito trabalho
E de um bom engenheiro
Engenheiros são poetas
Sua arte tem início no papel
E passa a ser palpável, concreta
Ambas podem ganhar o céu
Uma apenas no aspecto intelectual
A outra com muito empenho
E cálculo estrutural
As cidades são suas telas
Tintas e pincéis, cimento e tijolos
As folhas onde deslizam suas canetas
São o horizonte pontilhado de obras
Que enchem e maravilham nossos olhos
Homenagem à filha Juliana Engenheira Civil