DESCALÇO NUMA PRAIA DE NITERÓI...





Niterói... Reconstrução bibliográfica
dos atos indígenas e culturais.
Gosto de andar pelas tuas praias,
senti as ondas da Guanabara banhar os meus pés.
É nessa hora que sinto o gostoso clima dizer, quem tu és.
Gosto de te ver, vestir as recordações das savanas outonais,
varandas urbanas, sons e sabores dos eternos carnavais.

Esculpida espiga... Ancorado porto.
Retina em que as paisagens e os polens,
expelem fogo!

Gosto de todos os ambientes
e da peculiaridade da vultosa história.
Dos museus de atividades pertinentes,
quais dão realce a fotográfica memória.

Amo a pluralidade de pássaros sensíveis!
Encantada cidade que constrói
amores para todos nós.
Os grãos fecundos
enchem-nos o coração
de extensos sóis.

O lume geográfico aporta-se no cais.
Tu tens as pálpebras contentes
e no alfarrábio bibliotecário a história pulsa.
E as congruentes fotografias, filmes, artes...
compõem as vidas dos ancestrais.

Gosto de andar descalços em tuas praias...
Porque és um relicário que todos os dias
exibe no rosto o ditoso contentamento.
Encanta-me também a tua primavera,
verdadeiro deslumbramento!

Niterói...
Pássaro enternecido de afabilidade...
Em proteção: um verdadeiro colosso.
Em beleza: uma elegante cidade!


By ©ALBERTO ARAÚJO
22-11-20
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 25/11/2020
Reeditado em 27/11/2020
Código do texto: T7120115
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