TERRA DE GIGANTES

I

Na Terra de Zenita,

não tem ouro,

nem petróleo,

não tem cobre,

nem tem brita.

II

Nessa Terra de Gigantes,

à margem esquerda do Rio Parnaíba,

muita história já se escreveu!

E o povo que por aqui nasceu,

tem orgulho e tem respeito...

Dessa Terra vasta e bonita,

desse torrão que é só seu!

III

Nessa Terra dos Martins,

de muito algodão e tanta cachaça,

lamberam-se os beiços de rapadura

e, também, com o fumo paraibano,

a economia se sustentava.

IV

Era tudo mais trabalhoso!

Mas nas forças de nossos braços,

suportando dor e calor,

nosso povo se superava!

Na mesma época, além da barcaça de buriti,

apareceram por aqui

grandes navios a vapor.

Tão grandes eles eram,

que um povo muito importante,

para o Maranhão trouxeram.

V

Com os Nunes e os Machado

a política foi tomando rumo.

Foi um encontro ali, outro acolá

e nesse mexe que mexe,

nasce outro grupo alentado

que se chama Bacelar.

E foi com eles que nos tornamos

um grande Centro Industrial!

Da Cepalma do papel,

e da Usina Itapirema.

Fomos do Curralinho ao Descanso

e seja na indústria ou no campo,

com esse importante grupo

nosso nome eternizamos!

VI

Sempre tivemos uma cultura rica!

E hoje, por aqui,

muitos nomes ainda brilham.

Amamos as vozes dos Anjos da Lua

e quantos casais se enamoraram!

E as letras de amor e de sonhos,

ontem na voz de Lairton, hoje na voz de Aderson,

sempre serão sucesso!

Hoje, apreciamos o emblemático Cantus Mandala!

Dançamos com as bandas locais.

E na voz de Tk do Rap,

continuamos nosso progresso!

VII

Ainda temos a artesã prendada

e o jovem capoeirista.

Que juntos entoam nas ruas

as memórias e a vida

dos nossos ancestrais!

VIII

Também ganhamos o mundo

com nosso esporte local.

Do Fluminense do Zé Barbosa,

ao handball de tia Berna...

Eis que surge Elkson!

Um garoto bom de bola!

Que os sonhos pôs na sacola

e com garra, e de vez,

levou a fama de nossa cidade

para o território chinês.

IX

Outro grande ícone

conhecido internacionalmente,

é o Hucke dos quadrinhos.

Que com pedras de carvão,

não poupou tempo e a vista.

E com rabiscos e ideias

tornou-se um grande cartunista!

X

A um grande prosador

de origem caxiense,

nós devemos esse nome.

Somos COELHO NETO!

E nessa Terra farta e querida

muitos outros escritores

ainda prosperam na escrita!

XI

Na Terra dos Couto e dos Bastos,

dos Resende e Valentim,

temos Toinho Araújo,

Bené Gomes e Felipe Neres.

E nos versos das Bantim,

dá-se a história de Elisa,

de Sampaio e de Baunilha.

E de muita gente boa

que nessa Terra viveu

e que dos frutos do mesmo chão,

a riqueza floresceu!

XII

Na casa do bambu,

do eucalipto e do canavial,

morou o lendário Chico Vespa.

E na tocada de senhor Mundo

a moçada fazia festa!

No comércio de dona Belinha

toda criança queria comprar!

Pois com voz doce e toda educada,

a bela senhora estava a esperar.

XIII

Esta Terra de Maria,

tem Graça e tem José!

Tem Antônia e tem João!

Que colhem da mesma feita

e com o resultado da colheita

alimentam o povão

XIV

Em todos esses anos, tem-se muito a comemorar!

As memórias de tempos áureos.

As vidas que fizeram história.

Os momentos de riqueza e glória

e as chances que a vida nos dá!

XV

Agora encerro esses versos

com carinho e com respeito.

Rogando a Deus e a Sant’Ana

e a São Raimundo Nonato...

Que a vida do coelhonetense

seja farta, seja decente.

Que o nosso município

seja sempre bem cuidado.

Não importa o governante,

não importa o partido!

Que sempre o mais importante

Seja o zelo por nossa gente!

Pois uma casa bem tratada

mostra o caráter e a verdade

de um líder competente!

Adriana de Jesus
Enviado por Adriana de Jesus em 04/11/2020
Reeditado em 30/03/2023
Código do texto: T7104236
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