Um presente para Guatemala - Salve o dia 15 de Setembro
Nas cores do azul celeste,
Estás na central das Américas.
És tu, Ó Guatemala!
Alicerçadas pelos espanhóis,
Das lutas que germinou,
O espigão da tua liberdade,
Raiou entre os guatemaltecos,
No solo montanhesco e tropical,
Nas fardas do heroísmo,
O teu povo ergue tuas forças.
15 de setembro brada!
Salve! Salve!
Ó Guatemala, Ó Guatemala!
Liberdade nas tuas auroras quentes,
Vislumbrada e vestida pelo pacífico,
Torrão de batalhas na modernidade,
Fruto do teu povo na cultura,
Das artes mayas à literatura.
Vais, Guatemala Feliz!
Não há batalhas sem glórias,
E nem lutas sem sacrifício.
Salve! Salve!
Ó Guatemala! Ó Guatemala!
Torrão Guatemalteco és tu,
Espelhada na paz do teu branco,
Que ventila nas Américas,
Lutando no terceiro milênio,
Com acervos de memórias polidas,
Estampadas pelo mundo afora,
Chama-me para o teu café,
E me adoças no teu açúcar,
Ó grande Guatemala de emoções!
De sorrisos transbordantes,
Povo guerreiro e batalhador,
Hoje é o teu dia,
Recebas o teu medalhão de Caxias,
Nestes versos brancos,
Não sei falar tua língua,
Mas os teus filhos poderão trasladar.
Salve! Salve!
Ó Guatemala! Ó Guatemala!
Adornadas pelo azul do meu Brasil,
Do meu verde e amarelo,
Que sobressai dentre as minhas palmeiras,
Verdejantes do Maranhão,
Do baluarte de Gonçalves Dias,
Quero com este poema te exaltar,
Guatemala, livre e esperançosa,
Com a minha Caxias versada,
Em teus retratos de fé e labores.
Salve! Salve!
Ó Guatemala! Ó Guatemala!
Guatemala maior, central das Américas,
Do Brasil vou te festejar,
Do mar das Antilhas ao atlântico Brasil,
No elo dos teus lagos verdes florestais,
Cavalgando nas tuas alturas montanhescas,
Passando por El Petén histórico,
Até chegar no vale Motagua,
Onde, quiçá, um dia, lá vou poetar,
Vergastando o teu fogo quente vulcânico,
Com Miguel Ángel Astúrias bradar,
Em versos cânticos na tua terra.
Ó Guatemala!
Recebas estes pequenos versos,
Único presente que eu posso ofertar.