*AOS ENAMORADOS
Quando sinto a dor e a saudade,
Meu olhar flutua nas estrelas,
Nelas meu olhar em acuidade,
Gravita sonhar que se constela.
O verso vem silencioso e mudo,
Rondando o coração em aquarela,
Que finge colorido num segundo
A alma toda prosa se congela.
E fita no horizonte amor imenso,
Apenas nos meus versos rudes,
Tão rudes que o coração inverso,
Declara todo amor em amiúde.
Corre na caneta toda inspiração
Para neste dia florido dos amantes
Descreva com fervor e devoção
O doze junino em sons vibrantes.
Mas quando outro olhar fareja ali
Na distância ilógica em virtual,
O pulsar calado grita bem aqui,
No mundo há amor vivo por igual.
Mesmo que nos versos haja encanto,
A tela borre com pincel desconstrução,
Pincelo a realidade com espanto,
Do amor que ainda existe em combustão.
Feliz dia dos namorados
Quando sinto a dor e a saudade,
Meu olhar flutua nas estrelas,
Nelas meu olhar em acuidade,
Gravita sonhar que se constela.
O verso vem silencioso e mudo,
Rondando o coração em aquarela,
Que finge colorido num segundo
A alma toda prosa se congela.
E fita no horizonte amor imenso,
Apenas nos meus versos rudes,
Tão rudes que o coração inverso,
Declara todo amor em amiúde.
Corre na caneta toda inspiração
Para neste dia florido dos amantes
Descreva com fervor e devoção
O doze junino em sons vibrantes.
Mas quando outro olhar fareja ali
Na distância ilógica em virtual,
O pulsar calado grita bem aqui,
No mundo há amor vivo por igual.
Mesmo que nos versos haja encanto,
A tela borre com pincel desconstrução,
Pincelo a realidade com espanto,
Do amor que ainda existe em combustão.
Feliz dia dos namorados