A mata sangra...
A mata sangra...
Com a devastação a mata sagra!
Diante dessa pandemia não perco o brio.
Salve, salve o dia do índio;
Salve, salve o meu Brasil!
Nesta bela contemplação
Abri os olhos do meu coração,
Vejo o Índio, lá na mata bem feliz,
Como um passarinho saltitar;
O Índio com a sua tribo
De trilha em trilha,
Segue a vida dançando...
Com pandeiros e chocalhos, no suave bailado,
Como num coro celestial,
Ouço a tribo toda cantando...
A mata é um mosaico colorido.
Numa mistura tão bela,
A mata se destaca nas cores
Branca, azul, verde e amarela!
O Índio cuida da mata
Com amor...
Nesta diversidade de vida
O milagre vivo me encanta!
Que beleza: vejo o milagre da vida
Em cada flor!
Salve, salve o dia do Índio!
Poeta Rosa Leme