MULHER
(Por Érica Cinara Santos)
Mulher, o que hoje vês em tua face?
Como te reconheces na turbulência deste mundo?
Sabes enxergar onde o teu sonho nasce?
Ou esqueces o que é teu e faz-te um ser infecundo?
A história da ignorância humana muito já te aprisionou
Por gerações tivestes cortadas as tuas asas
A essência que te habita por longo tempo estacionou
No ínfimo limite das paredes de tua casa
São novos, porém, os tempos que te circundam
Atualmente já muitos grilões se desfizeram
Acorda, pois, teus ideais, deixa-os que se difundam
Transcende os limites que por tanto tempo te impuseram
Mulher, olha para as tuas emoções!
Abraça-as com toda a tua alma!
Deixa-te ser em turbilhões!
De tua legítima euforia à tua mais plena calma!
E sai a singrar espaços
Alimentando intensamente todo o teu ser
Em fortes, firmes e doces passos
Na gentil sementeira que faz o mundo florescer.
OBS.: Embora ciente de que cada dia, cada minuto, cada segundo é tempo de se render homenagens ao ser FEMININO, aí vai alguns versos para compor mais uma edição de um belíssimo projeto que foi idealizado e está sendo executado em parceria com pessoas muito queridas de minha alma e cujo objetivo é estimular o AUTOAMOR, necessidade tão gritante nos últimos tempos.
Se queremos que no mundo exista amor, precisamos começar pelo lado de dentro. Alimentar o amor por nós mesmos é o que nos habilita a abastecermos de amor o mundo.