MULHER

(Por Érica Cinara Santos)

Mulher, o que hoje vês em tua face?

Como te reconheces na turbulência deste mundo?

Sabes enxergar onde o teu sonho nasce?

Ou esqueces o que é teu e faz-te um ser infecundo?

A história da ignorância humana muito já te aprisionou

Por gerações tivestes cortadas as tuas asas

A essência que te habita por longo tempo estacionou

No ínfimo limite das paredes de tua casa

São novos, porém, os tempos que te circundam

Atualmente já muitos grilões se desfizeram

Acorda, pois, teus ideais, deixa-os que se difundam

Transcende os limites que por tanto tempo te impuseram

Mulher, olha para as tuas emoções!

Abraça-as com toda a tua alma!

Deixa-te ser em turbilhões!

De tua legítima euforia à tua mais plena calma!

E sai a singrar espaços

Alimentando intensamente todo o teu ser

Em fortes, firmes e doces passos

Na gentil sementeira que faz o mundo florescer.

OBS.: Embora ciente de que cada dia, cada minuto, cada segundo é tempo de se render homenagens ao ser FEMININO, aí vai alguns versos para compor mais uma edição de um belíssimo projeto que foi idealizado e está sendo executado em parceria com pessoas muito queridas de minha alma e cujo objetivo é estimular o AUTOAMOR, necessidade tão gritante nos últimos tempos.

Se queremos que no mundo exista amor, precisamos começar pelo lado de dentro. Alimentar o amor por nós mesmos é o que nos habilita a abastecermos de amor o mundo.

Érica Cinara Santos
Enviado por Érica Cinara Santos em 28/02/2020
Reeditado em 08/03/2020
Código do texto: T6876456
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.