QUANDO NÃO TINHA MURO
Quando não tinha muro,
e as praias não tinham donos,
e os quebrar das ondas,
embalavam os nossos sonos.
Quando o despertar,
eram raios solaris,
É o anoitecer,
estrelas aos milhares.
Quando a iluminação da barraca,
Eram raios de luares,
e no final do dia,
nossa ceia,
temperada com areia.
Quando o gosto do teu corpo,
era de água salgada,
e a vida uma estrada,
menos complicada.
Quando não existia maldade,
e os domingos todo dia
eu era como um pássaro,
feliz e não sabia.