QUANDO NÃO TINHA MURO

Quando não tinha muro,

e as praias não tinham donos,

e os quebrar das ondas,

embalavam os nossos sonos.

Quando o despertar,

eram raios solaris,

É o anoitecer,

estrelas aos milhares.

Quando a iluminação da barraca,

Eram raios de luares,

e no final do dia,

nossa ceia,

temperada com areia.

Quando o gosto do teu corpo,

era de água salgada,

e a vida uma estrada,

menos complicada.

Quando não existia maldade,

e os domingos todo dia

eu era como um pássaro,

feliz e não sabia.

Fred Coelho
Enviado por Fred Coelho em 26/12/2019
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