REFLEXÃO DE NATAL
Observo as estrelas que cintilam alegremente
A espiar os homens do alto do firmamento
E elevo às alturas o pensamento.
Lá, elas são cúmplices de todos eles
E, também, alados como os ventos,
Voam silentes entre as nuvens
Em busca dos sagrados mantos
Que protegem o encantamento do momento
E nos dá o real discernimento,
Trazendo à tona a magia que contagia
O saber compreender o que representa a manjedoura.
Matutando sobre este sublime acontecimento,
Juntam-se as mãos em sublime agradecimento,
No agradecer a dádiva e o dom da vida
Que trouxe ao mundo um lindo menino
Em missão de compartilhar a paz e espalhar amor
E, ainda a viver, sempre ensinou
Que todos são irmãos,
Igualitários da plena existência,
Filhos de um mesmo Pai...
Assim, cabe aos homens ser muito mais
Solidários, humildes no real sentido da palavra
A fim de que na essência do Divino
Possam se encontrar
E se tornarem melhores,
Pois no Natal celebra-se a vinda
Do Deus Pequenino
Que só emana amor
De forma simples e universal
Para que no aspecto religião
Deva o homem ser unilateral.
Pensar nas atitudes é necessário...
Para compreender Deus não é preciso de abecedário,
Porque em sua supremacia já se transborda
Todo o conhecimento
Que livra a criatura de qualquer sofrimento
E a resgata com seu amor Paternal...
E, em tudo isto,
Atente-se para o perdão e o sentido do Natal...
É tempo de perdoar,
Amar de forma única e plural,
Porquanto, afinal, é o homem,
Eleito filho do Infinitesimal!
DE SOCORRO CALDAS / IVAN DE OLIVEIRA MELO