PALAVRAS EM MULHER!

Posso sentir as palavras em minha boca,

E inesperadamente, ela acaba as vezes por se passando,

Mas, mesmo assim, ainda amo-a com meu cerne,

Tendo-a como liberdade de poder viver!

Algo tão transformador que,

Abre as comportas do coração,

Transborda o tempo,

E aja com fluidez na doce caminhada.

Quando ela se torna poesia,

É uma dádiva sagrada,

Pois vem com seu ar de gentileza,

Cautelosamente dançante,

Uma bailarina incerta,

Até pelo fato de no momento da inspiração,

Já não ser mais quem é,

Tomando forma de mulher!

Quando aparece?

De Manhã, à tarde, a noite,

Misteriosamente, na madrugada,

Revela-se nítida,

Clara como as águas do mar,

Não sei ao certo se veem como sereia,

Ou outra mitologia incandescente,

Mas, causa espanto,

Por ser fascinante no aqui e no agora!

O problema dessa magnitude,

Sim, tem um nome:

DESAPARECIDA!

Digo desta maneira,

Apesar de todas as coisas boas,

Cuja a beleza dela se apresenta,

Versos que não se pode tocar,

Somente contemplar como uma obra de arte,

A irradiar o ambiente a qual estou mergulhado.

Não dá para precisar quando toma seu rumo,

Vai embora do meu olhos,

Nem ao menos dizer adeus.

Fico na possibilidade de um novo encontro!

Poesia n° 2.931.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 01/11/2019
Código do texto: T6784671
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