ÁRVORES E HOMENS!

Arriscam ser pisadas, logo ao nascer

Da vida, poderão ser arrancadas

Em certo dia, alguém poderá, ainda cedo

Condená-las à fogueira com prazer!

Mas já crescidas vão correr, ainda, perigos

Serem levadas, terem seus troncos serrados

Não poderão se esconder, não ter abrigos

Aqui, as vidas só valem alguns trocados!

Então já velhas, por tempos mal vividos

Estas soberbas árvores da mata

Sofre o desgaste, embora contra, se debata

Para o chão, agora vão, adormecidas!

São Luís-MA, 09/09/07 - abello