Ano velho Ano novo
Ano por se findar, na eterna roda,
ano velho rende-se ao novo ano,
já velho, quando dezembro findar.
Dezembro, mês de sôfrego correr
turva-nos a visão, ardil do tempo,
o ano novo fica velho, nós também.
Escondem, essas festas de dezembro,
o relógio do tempo, sempre exato,
da Natureza incorruptível servo.