À NEGRA CONSCIÊNCIA
Não te curvarás
Ainda que te açoitem
Não te negarás
Orgulho de tua cor
Não te renderás
Às vozes que te espantam
Não renunciarás
À sorte a que te propões
Não te apequenarás
A isso àquilo a nada
Não te ferirás
Da culpa que te impingem
Mas os alvejarás
Com o brilho que tu negrejas