Setembro da minha terra
Nessa manhã morna de setembro,
Aquece-me a alma o fúcsia intenso
Que chega a mim bem perto da janela,
Pintando o dia lindo em aquarela
Tela se estende aos olhos com esplendor
O rio abaixo passa manso... e ao redor
As árvores... os verdes ( sempre os mesmos)
Marcando o ser sagrado dos momentos
Estendo mais ainda o meu olhar
Vislumbro a Mantiqueira altaneira
Protegendo com ternura meu lugar
Sou cria que retorna a casa antiga...
Saudosa, colho flores setembrinas
Que estavam a minha espera, como amigas!