Elos poéticos eternos
Cativa-me assim a palavra escrita
Forma em mim rumos de nova vida
Fluem ora com recato, ora com euforia
Vou aos poucos fazendo minhas poesias
A palavra tem força e pode ser mágica
Imprime à vida um escudo, uma couraça
Podendo ser amável ou também trágica
Nela sou a puritana ou a mulher devassa
A poesia que me acalma e vicia
Expressando amores, devaneios e fantasias
Por vezes pra mim ficam um tanto arredias
Mas domino as palavras com minha valentia
Reforçando laços de amizade e carinho
Usamos letras, palavras soltas e trocadilhos
Aqui, certamente encontra-se um fecundo ninho
Onde a poesia nos cativa sempre com seu brilho
Poesia feita para o Sarau da Casa dos Poetas em comemoração ao 3º aniversário da Casa.