SANGUE DOCE
Escuso no caminho, agora atento
Entre muitas árvores e seus galhos
Caminhando entre o ermo, lúgubre atalhos
Tendo esta minha sede por meu alento
No meio às sombras e o céu enluarado
Eu vagueio só, como alma solitária
Um vampiro da noite, escura e pária
Fico voando sem rumo, tresloucado
Eu procuro seu sangue doce e quente
Eu voraz deste seu amor indecente
Dama da noite, majestade linda
Presa fácil, a felina domada
Busco em você, uma fera danada
Quero saciar esta sede faminta