PARA MEU AMOR, DE QUATRO

Quatro vezes trinta?

Cento e vinte

É errado!

Dois meses é de trinta

Outro prazo atrasado

Não incluo fevereiro

Cálculo complicado

Quatro em quarto é bissexto

Astrologia, campo minado

Antes que você julgue

Vai somando preocupado

Dois de trinta é sessenta

Mais do dois com um

Cento e vinte e dois é o resultado

Intensamente profundo

Luz guia, escuro morre ao claro

Acreditamos na conquista

Matemática revelado

Não a número mais importante

Numeral veio contado

Já citei tanto sete

Pintei foi o quatro

Prefiro escrever do quê desenho decimal

Quatro membros identifica o humano e o animal

Quatro estação do ano

Quatro ponto cardial

Quatro perna a mesa

Quatro dias o carnaval

Foram dezessete dias

Era o mês de março

Fim da canseira

Nó do desembaraço

Onde era noite no campo

Mistério profundo

Quatro festas a beira

Parecia outro mundo

Poesia profecia

Tentava escolher

Mas nada parecia

O que escrevi pra você

Será que foi armado

Mas eu nunca te vi

Apareceu, veio assim

Relatei o que senti

Ninho na árvore afinava

Canto do Bem-te-vi

Era no bico, sem flauta

Vida pra conferir

Foi pau

Foi lá

Paula a de cobrir

Escutei e já vi

Raja rápido colibri

São oitenta asadas

Dentre um segundo

Quatro meses se fecham

Era música a surdos

Obrigado menina

Declarando infinitude

Eu provei desse mel

Amor não confunde

Entrega de histórias

Contos que não vivi

Estou pronto para ser

Braço longo, abraço em ti

Fique atenta e forte

Não precisa fingir

Deslizar afogado no seco

Sai verdade, adentra mentir

Intensidade gerando

Contos novos e planos

Hoje é dia de votos

Estamos comemorando

Eu já quero bem certo

E não se deixe perder

Guardo os dias, espero

Logo vai acontecer

Quatro meses de idade

Um novo caminho

Expulso a maldade

Ela anda sozinho

Meus cantos são longos

Criei a verdade

Jesus esperançou

Viva a eternidade

Mendonça que caça

Espingarda mira onça

Pra não matar

Sinal de esperança

Viemos viver

Apareceu outro tigre

Felina que quero

Sobrenome Rodrigues

Eu te amo escondido

Ou no banco da praça

No poema bem íntimo

Vou sorrindo na graça

Apostei na gente

Dois seres benditos

Encontro divino

Não tenho dúvidas, acredito

Me desculpe se eu

Esqueci alguma frase

Não foi a intensão

Relatei a bondade

Passaram quatro meses

Parece que anos

Foram milhares de vezes

Afinidade sem ranço

Decidimos ligeiro

Dividir o mesmo teto

Sou seu parceiro

O traço mais reto

Eu sou escritor

Valorizo a palavra

Não sou um ator

Repetindo a fala

Nos dias de hoje

Pouca gente acredita

No amor que relata

Permanência na vida

Eu tenho que ir

Não consigo parar

Você me inspira

Disse Ziba a Osmar

Um beijo na boca

Um abraço na alma

Um sorriso na boa

Um olhar que destrava.

OSMAR ZIBA
Enviado por OSMAR ZIBA em 17/07/2018
Código do texto: T6392110
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.