Texto para uma Coletânia
Sou paulista!
nascida na terra da garoa,
cidade que a todos acolhe,
Sem distinção de credo ou de raça...
Berço das grandes imigrações,
aqui chegaram nossos, antepassados,
No coração traziam a dor da separação,
ao transpor o mar, nos vapores da esperança.
*****
Muitos sabendo que, nunca mais,
à terra natal voltariam,
E desbravarão as matas, tal, qual
os bandeirantes faziam
Uma grande maioria, foram para fazendas de café
trabalhando como se, escravos, fossem.
Trocavam seu trabalho pela rústica moradia
e, alimentação do dia à dia.
Ouvindo sempre o que o Senhorio lhes dizia,
Trabalhem, trabalhem, pois temos que fazer
o ouro negro, como era chamado o café,
do outro lado do mundo chegar!
*****
Só que essa brava gente do sonho, não desistia
muito tempo depois, foi a vez dos nordestinos.
Povo sofrido e pela seca do sertão castigados
suas, terras, muitos deles também deixaram
e na, grande, São Paulo se aventuraram.
Nessa luta diária trabalhavam na construção de
rodovias, pontes, estradas.
Sob o ferro e o concreto, muitos, corpos jazem, soterrados...
*****
Gente sofredora mas que não desanima
fazendo crescer os, viadutos e arranha céus,
com o suor dos seus rostos e a, saudade, que no peito dói.
Essa imensa metrópole, ainda hoje
continua sendo construída, com o trabalho e sacrifício em parte por nossos, irmãos, nordestinos
Nadir A. D’Onofrio
20/01/2003
Praia Grande/ SP
Respeite Direitos Autorais.
Sou paulista!
nascida na terra da garoa,
cidade que a todos acolhe,
Sem distinção de credo ou de raça...
Berço das grandes imigrações,
aqui chegaram nossos, antepassados,
No coração traziam a dor da separação,
ao transpor o mar, nos vapores da esperança.
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Muitos sabendo que, nunca mais,
à terra natal voltariam,
E desbravarão as matas, tal, qual
os bandeirantes faziam
Uma grande maioria, foram para fazendas de café
trabalhando como se, escravos, fossem.
Trocavam seu trabalho pela rústica moradia
e, alimentação do dia à dia.
Ouvindo sempre o que o Senhorio lhes dizia,
Trabalhem, trabalhem, pois temos que fazer
o ouro negro, como era chamado o café,
do outro lado do mundo chegar!
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Só que essa brava gente do sonho, não desistia
muito tempo depois, foi a vez dos nordestinos.
Povo sofrido e pela seca do sertão castigados
suas, terras, muitos deles também deixaram
e na, grande, São Paulo se aventuraram.
Nessa luta diária trabalhavam na construção de
rodovias, pontes, estradas.
Sob o ferro e o concreto, muitos, corpos jazem, soterrados...
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Gente sofredora mas que não desanima
fazendo crescer os, viadutos e arranha céus,
com o suor dos seus rostos e a, saudade, que no peito dói.
Essa imensa metrópole, ainda hoje
continua sendo construída, com o trabalho e sacrifício em parte por nossos, irmãos, nordestinos
Nadir A. D’Onofrio
20/01/2003
Praia Grande/ SP
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