NO DORSO DOS VENTOS
NO DORSO DO VENTO
Sinceramente, não sei...
Por que minha poesia
Que é tão suave e macia...
Ao invés de bela flor,
Corações, fotografia,
Enviou versos de amor
Que o tempo, em sua agonia,
Desbotou, por dissabor?
Sem a nova tecnologia...
Tempo, tempo... Implacável tempo!
Sem querer, o vento levou.
*
Maria de Jesus Araújo Carvalho
Fortaleza, 13/06/2018