contemplação do Cosmo
Não posso quantificar a beleza...
...em palavras vãs jogadas ao vento,
Elas não são um avassalador tormento,
...mas tomam forma em um vigoroso rebento,
E tentam timidamente retratar o pensamento,
De um Mundo magnífico e Uno,
Perdido na vastidão do Cosmo,
E excepcional pela sua unicidade.
A poeira cósmica ardente,
Fundiu-se partícula após partícula,
Numa evolução inimaginável,
Com um contorno intangível,
Formou planetas, fundiu estrelas,
Dispôs galáxias em formas colossais.
A contemplação do Cosmo,
Pintado ante os olhos vívidos,
É uma fina obra de arte,
Uma torrente bravia e vertiginosa,
Bela e incógnita,
Longínqua e presente.