Poesia, a rainha
Na vida pouca poesia é loucura
Seus versos são a armadura
que livra das flechas da amargura
o jovem poeta, o ancião
Oferece a luz oblíqua do sol
às sombras da alma e do coração
Transforma os ruídos incômodos
em cantiga de ninar,
no canto do sabiá,
do rouxinol e do beija-flor.
Em amor o ódio que tudo desmonta
Em suprema a palavra mais vadia
Em belas histórias que o dia conta
A vida seria insípida e tonta
Não fosse a rainha das letras, a poesia.
Benvinda Palma
25/02/2018