Entre rosas e espinhos

Muitas flores,

Palavras dóceis

Rosas e um espinho hipócrita

Da ofensa

O dia que ficou marcado

Por uma palavra pesada

Não vou morrer

Nem sangrar

Nem desaguar

Nem desabar

Só vou escrever um verso

Dolorido

Um verso encravado

Com muito custo a rosa é bela

E os espinhos são inevitáveis.

Não vou morrer

Vou me fortalecer

Porque como Mulher

Nada me abala

Nada me atinge

Nada me fere!

Porque só eu sei o peso

Que dou às palavras

Que os outros à mim proferem.