Setenta Anos de Asa Branca, a Canção
Um belo hino ao nordeste
A identidade de um povo
História de amor no sertão
Asa Branca chega aos setenta
Música a princípio desacreditada
Tratada até com descaso e zombaria
Dizia ser letra para cego pedir esmola
Desdém derrubado por estrondoso sucesso
Virou marca registrada de Luiz Gonzaga
Feita em parceria com Humberto Teixeira
Tristeza e miséria de uma gente representada
Asa branca é o romper de um grito sufocado
Dos menos favorecidos e sem voz na sociedade
Gonzagão não tinha ideia do poder de sua sanfona
• Foquei este texto mais na ideia de contar a saga dessa vitoriosa canção e preferi dessa vez experimentar um poema sem rima...
• Asa Branca é uma canção que marca pessoas de várias gerações e certamente será lembrada por vários estudiosos de músicas por um bom tempo. Até quem prefere outros estilos musicais, como eu, se rendem a esta clássico inesquecível...
• A canção “Asa Branca” foi composta em 03 de março de 1947
* Na foto os autores da canção, Luiz Gonzaga e Hum berto Teixeira
Asa Branca
Quando olhei a terra ardendo
Igual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de plantação
Por falta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Até mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Depois eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Depois eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão
Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração
Composição: Humberto Teixeira / Luiz Gonzaga
![3815-mini.jpg](http://static.recantodasletras.com.br/imagens/fotos/3815-mini.jpg)
Interação de SanCardoso
RONDEL- DOR DO SERTÃO
Que braseiro, que fornalha
nada mais vinga nesse sertão
do milharal só restou a palha
voaram belezas, pela imaginação
Asa Branca partiu sem migalhas
nenhuma rez sobrou da criação
Que braseiro, que fornalha
nada mais vinga nesse sertão
Faltou água a correr nas calhas
sem chuvas,sem água no ribeirão
Sertanejo de fé...Que DEUS o valha!
só galhos secos na plantação
Que braseiro, que fornalha
Interação de Alfredo de Alencar
Apenas uma retificação, Fábio Brandão Caldeira: a melodia era de domínio público, e Luiz Gonzaga, ainda criança e morando em Exu - Pernambuco, sua terra natal, aprendeu ouvindo Januário, seu pai, executando em uma sanfona de oito baixos. Vários anos depois, já residindo no Rio de Janeiro, aquele que viria a ser chamado de Rei do Baião, tocou a música para o advogado cearense Humberto Teixeira, o qual fez a letra. Vê-se, pois, que na prática Luiz Gonzaga não contribuiu na composição.
Um belo hino ao nordeste
A identidade de um povo
História de amor no sertão
Asa Branca chega aos setenta
Música a princípio desacreditada
Tratada até com descaso e zombaria
Dizia ser letra para cego pedir esmola
Desdém derrubado por estrondoso sucesso
Virou marca registrada de Luiz Gonzaga
Feita em parceria com Humberto Teixeira
Tristeza e miséria de uma gente representada
Asa branca é o romper de um grito sufocado
Dos menos favorecidos e sem voz na sociedade
Gonzagão não tinha ideia do poder de sua sanfona
• Foquei este texto mais na ideia de contar a saga dessa vitoriosa canção e preferi dessa vez experimentar um poema sem rima...
• Asa Branca é uma canção que marca pessoas de várias gerações e certamente será lembrada por vários estudiosos de músicas por um bom tempo. Até quem prefere outros estilos musicais, como eu, se rendem a esta clássico inesquecível...
• A canção “Asa Branca” foi composta em 03 de março de 1947
* Na foto os autores da canção, Luiz Gonzaga e Hum berto Teixeira
Asa Branca
Quando olhei a terra ardendo
Igual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de plantação
Por falta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Até mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Depois eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Depois eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão
Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração
Composição: Humberto Teixeira / Luiz Gonzaga
![3815-mini.jpg](http://static.recantodasletras.com.br/imagens/fotos/3815-mini.jpg)
Interação de SanCardoso
RONDEL- DOR DO SERTÃO
Que braseiro, que fornalha
nada mais vinga nesse sertão
do milharal só restou a palha
voaram belezas, pela imaginação
Asa Branca partiu sem migalhas
nenhuma rez sobrou da criação
Que braseiro, que fornalha
nada mais vinga nesse sertão
Faltou água a correr nas calhas
sem chuvas,sem água no ribeirão
Sertanejo de fé...Que DEUS o valha!
só galhos secos na plantação
Que braseiro, que fornalha
Interação de Alfredo de Alencar
Apenas uma retificação, Fábio Brandão Caldeira: a melodia era de domínio público, e Luiz Gonzaga, ainda criança e morando em Exu - Pernambuco, sua terra natal, aprendeu ouvindo Januário, seu pai, executando em uma sanfona de oito baixos. Vários anos depois, já residindo no Rio de Janeiro, aquele que viria a ser chamado de Rei do Baião, tocou a música para o advogado cearense Humberto Teixeira, o qual fez a letra. Vê-se, pois, que na prática Luiz Gonzaga não contribuiu na composição.