TEATRO CORA CORALINA

Um, dois, três, quatro...

Segue a história do teatro

Com nome de mulher doceira

Poetisa e contista brasileira.

A estória, aqui, não termina;

começa a do Teatro Cora Coralina

Aonde frequentam o menino e a menina

Para verem a trupe que virou rotina.

Autora de "Poemas dos Becos de Goiás

e Estórias Mais" que não esqueço jamais.

O nome é em homenagem a ela, aliás,

Uma donzela da Cidade de Goiás.

Agora no "Cora", meu coração melhora,

Na hora, em que chora, adora, aflora,

Mora, demora e não quer ir se embora

Dessa sonora aurora que não tinha outrora.

Cora Coralina! Quão agradável esse clima

Tal qual o teu nome que me ensina e rima

com Umbelina, Crisolina, Lucilina,

Opalnina, Angelina, Marculina,

Paulina, Joselina, Carolina,

Belina, Francelina, Natalina (...)

És o canto cultural

De um povo genial

Exalador de sensibilidade,

Ventilador da criatividade...

Nessa terra que tem suíno, equino e bovino

Foi o Prefeito e médico Moisés Avelino

Quem inaugurou, em 1988, o Palácio da Cultura

Dando aos artistas e a cidade mais estrutura.

Nesse ambiente de estrutura e abertura

Ganhou o artista, a urbe e a literatura.

E a Prefeita Virgínia abriu a cortina,

Em novembro de 2000, do Cora Coralina.

De posse desse caderno e de minha canetas

Anna Lins Guimarães Peixoto Bretas

Ou Cora Coralina a quem doo esse poema

Fugindo de problema e mostrando meu lema.

É a te que os artistas entregam flores

Em Paraíso, na Praça José Torres

Aonde Alguns andam, brincam e dão grito

Vendo o Museu Municipal João Batista de Brito.

Grande Teatro Cora Coralina!

Embora tenha cantina, tem na esquina

A Academia de Letras de Paraíso

Abraçando-te e dando o belo riso.

Nobre Teatro Cora Coralina!

Ainda que tenha cortina, na outra esquina

Os "Canibais Lanches" estão a observar

Quem, em te, vai declamar, cantar, cultivar...

Para os artistas és o ninho

E, ali, localizado e bem pertinho,

Rádio FM não tem igual

E a Praça José Torres é Cultural.

Teatro que tanto bem trato

E retrato meu pranto em prato

No quarto que farto e não parto

Meu contrato é perto de te, senão infarto...

Teatro presente nos corações

Pelas lindas apresentações

De recitais, festivais e danças

Despertando pura arte nas crianças.

Cora Coralina que tem cor e arte,

Tem luz e amor em qualquer parte.

E que, nessa vida, nunca nos falte

Espaço Cultural: nosso esmalte

Por mais que, um dia, nos maltrate.

Meu Teatro Cora Coralina

Não acabou essa "gasolina",

Nem sumiu minha "proteína";

Mas és quem traz "insulina"

Que aumenta a adrenalina

De quem, em te, tem oficina

Pra ascender a lamparina

De onde se abrem a cortina...

ANGELLY BERNARDO
Enviado por ANGELLY BERNARDO em 18/06/2017
Código do texto: T6030546
Classificação de conteúdo: seguro