Conheci um garoto que não tinha maldade,
Não tinha maus pensamentos
E tudo o que lhe serviam,
Dividia com seus irmãos.
Incompreendido, este menino,
Alvo de chacotas e desprezo,
Mesmo assim,
Não chorava.
Achava beleza em tudo,
Nas mínimas coisas,
No pistilo da flor,
Os grãos de areia correndo entre os dedos,
As estrelas que lhe iluminavam o olhar.
Era pobre, mas de grande riqueza.
Falava todos os idiomas em pensamento,
Ensinava aos menos favorecidos
Que, com amor, as árvores cresceriam
E lhes dariam muitos frutos.
Na casa onde morava
Seu nome não era pronunciado,
E esse silêncio era ouvido
Nas almas de quem o conhecia.
Seguia de pés descalços
Nas areias quentes do deserto,
Certo de que o verdadeiro Sol
Indicaria o caminho a seguir.
Foi do alto do ponto mais alto
Que sua voz ecoou,
E até hoje os anjos trabalham
Por aquele que mais nos amou.
Não tinha maus pensamentos
E tudo o que lhe serviam,
Dividia com seus irmãos.
Incompreendido, este menino,
Alvo de chacotas e desprezo,
Mesmo assim,
Não chorava.
Achava beleza em tudo,
Nas mínimas coisas,
No pistilo da flor,
Os grãos de areia correndo entre os dedos,
As estrelas que lhe iluminavam o olhar.
Era pobre, mas de grande riqueza.
Falava todos os idiomas em pensamento,
Ensinava aos menos favorecidos
Que, com amor, as árvores cresceriam
E lhes dariam muitos frutos.
Na casa onde morava
Seu nome não era pronunciado,
E esse silêncio era ouvido
Nas almas de quem o conhecia.
Seguia de pés descalços
Nas areias quentes do deserto,
Certo de que o verdadeiro Sol
Indicaria o caminho a seguir.
Foi do alto do ponto mais alto
Que sua voz ecoou,
E até hoje os anjos trabalham
Por aquele que mais nos amou.
Mário Sérgio de Souza Andrade- 20-12-2016