Consciência negra

Negra

Uma letra só

E a consciência altera a regra

Ontem ama, nêga, fulô

Hoje ama ser negra flor

Colore a vida dos cabelos

Agora livres para sê-lo

Colore o canto dos espaços

O vulto oprimido dos passos

E canta no centro a cena

Até que acene um passado

Triste e sem cor.