As bailarinas também são estrelas

Vou lhe contar uma história cujo final só

dependente de você. Na verdade você já faz

parte dela, pois ela faz parte de você...

Se uma estrela num canto qualquer estivesse

e aos meandros contornos do céu se perde-se

quantos homens haveriam de notar o seu brilho?

Mas, se do avesso, ela desejasse formar uma aliança

ao lado de outras estrelas conseguiria prestar

atenção em alguma outra coisa? Eu também não!

E o que dizer da jovem bailarina, não fosse a

abertura da caixa a dedicar-lhe uma linda canção?

Seus passos requerem palco, aplausos e dedicação.

As bailarinas e as estrelas querem conquistar o

espaço, não vivem só de compassos - elas vivem

de amor, logo, brilham.

As estrelas e as bailarinas são vistas de longe,

estão em todas as partes do mundo, mantém o

equilibro nas pontas, flutuam e arranham céu.

Por um minuto peço que abandone a sua insensatez,

duvide daqueles que dizem que só se ama uma vez,

porque a vida é única. O amor também.

A consequência da vida é divisão de pares. Além de

você existem outras combinações. Mas, Deus lhe quis

tão perfeita que de ti não existem outras versões.

Não me entenda mal. Gosto da estrela, mas prefiro as

constelações. Gosta da dança, mas prefiro as bailarinas

são deslumbrantes e se apresentam todas as noites!

Ah! Sobre todas as coisas que não sou capaz de fazer sei

de cor, mas quando me junto a outros, não sei se há algo

que nós não possamos...você entende?

Bailarina tens um dia só para ti e eu que não o tenho

passo noites em claro, pois quando amanhece as estrelas

se apagam, seu brilho desperta e volto a sonhar acordado.

Autor: Augusto Felipe de Gouvêa e Silva.

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Poeta Curitibano
Enviado por Poeta Curitibano em 01/09/2016
Reeditado em 04/01/2017
Código do texto: T5746533
Classificação de conteúdo: seguro
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