Crônica de um volta-redondense (Homenagem aos 62 anos de Volta Redonda-RJ)
Terra de belezas! Índios ocupavam.
Terra de riquezas! Homens brancos encontraram.
Fazendas. Muitas.
E fazendo desenvolveu-se... Acolhendo muitos e colhendo em meio ao ouro e café.
Virou município.
Barra Mansa de um lado, "Arraial de Santo Antônio de Volta Redonda" do outro.
Café faliu. Gado surgiu.
E potencial Getúlio Vargas viu.
CSN criou laço e a cidade fabricou aço.
Vários pra cá migraram. Eram "arigós" que labutavam.
Crescida a colônia ficou e de Barra Mansa emancipou.
Agora com nome próprio e data de nascimento: Volta Redonda em 17 de julho de 1954.
Em torno do Rio Paraíba do Sul, uma cidade surgia.
Em torno da usina, cinzas, prosperidade e ferida:
1988. Greve dos metalúrgicos. Exército no combate e três operários no embate.
Tragédia. Os "peões" caídos no chão. A população com o coração na mão.
Anos 90. Uma siderúrgica privatizada. Famílias desoladas.
E o tempo passou.
E a cidade se modernizou.
E aprendeu a se virar.
E no comércio prosperar.
Hoje com lazer e cultura de noite e de dia, já ganhou até título de qualidade de vida.
O cinza?
Ainda existe.
Mas o verde persiste.
E embeleza. Clareia. Suaviza.
"Do aço se fez,
Cresceu
E ganhou sua vez."
Referência no interior do estado Sul Fluminense, a cidade com mais de 250 mil habitantes completa 62 anos.
Parabéns, Volta Redonda.
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